quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Crónica da Digressão 2010 by Diogo Cabral

Com alguns meses de atraso aqui vai um pequeno relato do que se passou em Pamplona…

A minha vontade de ir a Pamplona já não era nova, em 2009 tinha a assegurado a minha presença, mas depois devido a uma operação aos ligamentos do ombro acabei por não poder ir e meses mais tarde num casamento dum amigo comum, disse ao Cortes que podia contar comigo na digressão de 2010, “desse por onde der” e ate fiz uma aposta na altura que me valeu o bilhete de avião, mas vamos adiante.

Para qualquer aficionado do meu tipo, San Fermin tem tudo o que de melhor se pode arranjar, senão vejamos:

- Corridas de touros (de preferência quando não tenho que actuar);

- Álcool (muito álcool, só não bebemos quando estamos a descansar, e descansar em Pamplona não significa dormir, mas sim recuperar forças para voltar a beber novamente);

- Festa constante;

Estavam reunidos todos os ingredientes para uns dias realmente muito bem passados e assim se confirmou.

Fui de véspera para Lx, com o Chico Garcia, um veterano nestas andanças e durante a viagem só lhe fazia perguntas de como aquilo era e de como ia ser, ao que apenas obtinha a resposta: “Deixa que quando lá chegares já vais ver!”

Encontramos na Portela para dai seguir viagem ate Madrid, escala bastante importante para ingerir latas de cervejas e algumas garrafas de gin, de forma a que quando chegasse-mos a Pamplona, o nosso estado alcoolémico fosse igual aos restantes San Fermines que já lá se encontravam. Pormenor engraçado nesta viagem foi um casamento a que tivemos oportunidade de assistir a bordo do voo Madrid-Pamplona entre uma americana (prima da Jennifer Aniston) e um individuo (bastante bem-parecido) cuja nacionalidade não nos foi possível descobrir.

A nossa casa em Pamplona é simplesmente do melhor que se pode arranjar, bem localizada, e com uns donos bastante afáveis, que permitem quase tudo, desde dormir no chão, comer na cozinha deles entre outras situações que nestes dias são bastantes banais.

Equipados a rigor, fomos para a praça de Toiros para a nossa primeira corrida e a partir daqui sim tudo deixa de ser normal para se tornar em momentos únicos e inesquecíveis… Já fui a bastantes corridas em Portugal e Espanha com vontade de beber, sejam latas de cerveja ou gins tónicos, mas NUNCA TINHA VISTO NADA ASSIM! Comprar 30 litros de vinho, 15 litros de sumo, alguidares e alguns kilos de gelo para levar tudo para dentro da praça e fazer sangria já não é normal, mas se dessa bebida toda tu cuspires, entornares e mandares para todos os lados e ninguém se importar, isso sim me parece único.

É caso para dizer que vale tudo menos arrancar olhos, é uma corrida onde raramente olhamos para arena, apesar dos monumentais toiros que lá são toureados, e apenas cantamos (gritamos), bebemos e dançamos (sim leram bem, dançamos na praça e não somos só nos os tugas bêbedos, mas toda a gente que está nas “andanadas”). Quando a corrida acaba a festa continua pela noite fora sempre a toque de muito álcool.

Até chegar a Pamplona a maior aproximação que tinha tido com aqueles encerros tinha sido na TVE. No segundo dia combinei com o Zé Barradas e o Pinochet que tínhamos que ir ao encerro, e ai o álcool parece que desaparece e dá lugar a um nervoso e uma adrenalina que aumenta com os minutos ate ás 08.00 que se larga o foguete e começa o “salve-se quem puder”. É perigoso, mas faz falta na minha opinião correres no meio daqueles milhares de loucos que se for preciso te empurram para os cornos dum toiro para se safarem, uma sensação espectacular, e mais não digo.

Em Pamplona não á horas para nada, apenas temos que almoçar no Chinês todos os dias e levar os restos do almoço para a corrida e trocar-mos com o bilhete do lado (este ano pude assistir a uma mariscada em plena bancada, gambas, ostras do mais fresco que pode haver e paelha). O jantar é no Alberto, restaurante mais requintado, que durante a refeição tem um Anannito, em português anãozinho, a cantar agradáveis melodias em várias línguas incluindo português. Ruth Marlene e Toni Carreira são as músicas mais apreciadas por este monstro da música. De resto quando estivermos perdidos, é só irmos até a nossa sede de digressão, os “Presuntos”, um bar tipicamente espanhol, com um cheiro horrível devido ás dezenas de paletas e presuntos pendurados no tecto, porém muito bem frequentado pela aficion de Pamplona.

Não queria acabar esta crónica sem deixar uma palavra de agradecimento aos meus colegas de digressão pelos óptimos momentos passados em San Fermin. Uma coisa é certa, aquilo é muito bom e é para repetir, mas não é para meninos...

Grande Abraço,

Viva San Fermin! Gora San Fermin!!!!!!!!!!!!A festa mais louca do mundo…

Diogo Cabral

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Encierro: 6ª actividade com mais adrenalina

O Lonely Planet no seu Guia para o ano de 2011, classificou o Encierro como a 6ª actividade com mais adrenalina.


The biggest adrenaline rushes

1. Big Shot Ride, USA

This ride, atop the 280m, 110-storey Stratosphere observation tower in Las Vegas, has incredible views – but you’ll be too busy vomiting up your intestines to notice. The Big Shot runs on compressed air, which, with incredible force, rockets you in your harness from the ride’s base to the top of the Big Shot’s 49m tower in just over two seconds. As you shake about in your seat like a rag doll, at a combined total of over 300m above ground, you’ll be thanking your lucky stars you didn’t wear white underwear.

It’s on the boulevard, on top of the Stratosphere Hotel; you can ride it 10am–1am Sunday to Thursday, open until 2am on Friday and Saturday.

2. Motorcycle-taxi ride, Thailand

This is one of the most dangerous rides of them all: three people die every hour in Bangkok traffic. Motorcycle-taxi riders bob in and out of endless lines of cars at alarming speeds, often mounting pavements, and wipe-outs occur with shocking regularity. Often the injured rider or passenger is carted off to hospital in a passing tuk tuk (not the most comforting way to get treatment). Just hang on tight, squeeze your legs in even tighter to avoid getting kneecapped by a passing car, say your Hail Marys and hope for the best.

Look for the orange vests worn by licensed taxi riders, who are legally required to carry a spare helmet; motorcycle taxis are usually down the sois just off the main roads.

3. Rock climbing, USA

They say Yosemite Valley is climbing mecca, with climbs coveted by ‘rock heads’ far and wide, and a degree of difficulty that has necessitated many technical innovations. Even today, as the most demanding ascents have crumbled, aficionados still point to El Capitan, Yosemite’s 915m granite wall, as the planet’s greatest rock climb. Just because it’s been mastered doesn’t mean it’s now a pushover – recently, several experienced climbers died when the weather turned unexpectedly foul. If you make it, you deserve to puff up your chest, because you’re simply the best! Better than all the rest!

Be prepared to self-rescue; it is illegal to camp at the base of any wall; read the climbers’ guide at www.nps.gov/yose.

4. Parasailing, Mexico

Parasailing was invented in Acapulco and that’s no surprise: it’s an absolutely prime location for floating upon the air, with a spectacular, panoramic view of the city, the hills and the islands beyond Acapulco Bay. You take off from the beach and you land on the beach, and while it feels dangerous and edgy, it really is as safe as houses, except for the yapping jaws of the dogs that chase you on your descent.

Operators abound at Contesa Beach; rides cost around US$20 and are easy to arrange except during the busy spring holiday season.

5. Zambezi river rafting, Zambia & Zimbabwe

The British Canoe Union classes this white-water run as an extreme Grade V: violent rapids, steep gradients, massive drops. One of the rapids is called ‘Oblivion’ and is said to flip more canoes than any other on the planet. You might be able to flip it the bird once you’ve conquered it, but then you must contend with the ‘Devil’s Toilet Bowl’, the ‘Gnashing Jaws of Death’ and ‘Commercial Suicide’. It takes a special breed of cat to lick the Zambezi, as you’ll discover as you’re speared, sucked and jettisoned in and out of these rapids like a pinball.

Commercial operators like Safari Par Excellence operate on both countries’ shores; July to January serves up the best water conditions; full day trips cost around US$110–145.

6. Running with the bulls, Spain

Is there any more potent sign of madness than the sight of thousands of lunatics charging ahead of a pack of snorting, rampaging bulls through the narrow streets of Pamplona? Actually, there is: the sight of a man impaled on the end of a bull’s horn. Ever since Ernest Hemingway popularised the event, running with the bulls has come to symbolise some kind of macho pinnacle. You can tell the ones who come back year after year – they walk wobbly due to their plastic hip, or they can’t pee straight because they got gored and lost their manhood.

Bull runs start at 8am every day from 7 to 14 July; runners must enter before 7.30am. Once you start running it is technically illegal to stop.

7. Sydney Harbour Bridge Climb, Australia

Follow in Aussie comedian Paul Hogan’s footsteps, prefame – he worked as a rigger on the ‘Coat Hanger’, the world’s largest steel-arch bridge; its summit is 134m above sea level. The climb takes over three hours and it’s a hairy thrill, with cars and people below like ants, and lovely Sydney Harbour before you, but old grannies do it, as do young kids (accompanied by adults). Apparently even Kylie Minogue has done it, and for some folk just following in the Singing Budgie’s footsteps is all the thrill they need.

Book online at www.bridgeclimb.com; choose to climb day, night, twilight or dawn on the first Saturday of each month. Prices vary from AU$179–295.

8. Swimming with sharks, South Africa

So, tough guy – dolphins not edgy enough for you? Try swimming with a great white off Dyer Island. All you have to do is jump in a cage and be lowered into a school of hungry sharks. As they peer in helplessly with those dead black eyes, you might think ‘this is soft!’ Think again. Smaller sharks have been known to butt their way through the bars – there’s your adrenalin rush, right there. Some operators bait sharks before sending tourists down, and a debate rages about subsequent harmful effects. Make an informed decision before descending.

From April to August most operators can almost guarantee the sharks will appear; a day on the water is typically around R1500, including pick up from where you’re staying.

9. ‘Edge of Space’ flights, Russia

This must be the ultimate high for mainline adrenalin junkies: strapping yourself into a MiG-29 fi ghter jet and submitting to speeds of Mach 3.2 at a height of 25km – the edge of space – where the sky is black and earth spreads out beneath you. The pilot might even let you take the controls, but make sure you’re not too jittery and bank too far, otherwise you might be forced to draw upon that ejector-seat training they put you through.

A MiG-29 adventure will cost around US$12,500; fl ying out of the Flight Research Institute at Zhukovsky. For details visit www.flymig.com.

10. Swimming with dolphins, New Zealand

These graceful and playful creatures are guaranteed to quicken the pulse of anyone lucky enough to get near them, with their undeniable intelligence and exuberant personalities. They get frisky and acrobatic only if they feel like it (which is fair enough), so a new trend has taken root: swimmers sing not only to attract dolphins, but also to get them in the mood. Apparently Elvis tunes do the trick nicely.

Tours leave from Kaikoura; book online, www.dolphin.co.nz is one of the oldest operators. Costs are around
NZ$150.

Digressão Sanfermin 2011

Já está em marcha a digressão a Pamplona de 2011!

Parece que este ano se vão bater todos os recordes de participações. Para já temos garantida a presença dos 3 veteranos: Cabo, Chico e Gerente que vão para a 8ª participação consecutiva (nem o Hemingway), do Zé, Cabo dos debutantes e do Beltrão (3ª Feria), de alguns senhores que já sentiram o que são aquelas festas: Bruno, Vasco, Perna e Mané e de muitos, mas mesmo muitos debutantes, até porque vai decorrer em simultâneo a despedida de solteiro de um noivo.

Mais uma vez iremos estar hospedados na casa dos nossos queridos Tio Jaime e Tia Ana.

VIVA SANFERMIN!!!
GORA SANFERMIN!!!
YA FALTA MENOS!!!