terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Equipa Reforçada

Parece que aos poucos a coisa se vai compondo!
Já temos 11 presenças confirmadas:

  1. Cabo (será a 7ª participação);
  2. Chico Garcia (7ª participação);
  3. Gerente (7ª participação);
  4. Amarillo (5ª participação);
  5. Beltrão (2ª participação);
  6. Janjão (2ª participação);
  7. Zé Rosado (2ª participação);
  8. Cesar Calmeirão (2ª participação);
  9. Diogo Cabral: Debutante;
  10. Pinochet: Debutante;
  11. Gonçalo Zagalo: Debutante.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Digressão Sanfermin 2010 já está em marcha!

Já está em marcha a organização da Digressão Sanfermin 2010 (dias 9, 10, 11 e 12 de Julho). Para já foi reservado o quarto de 3 beliches da casa do Tio Jaime e já temos 5 presenças confirmadas:
  1. Cabo (será a 7ª participação);
  2. Amarillo (5 presenças);
  3. Beltrão (2 presenças);
  4. Diogo Cabral: Debutante;
  5. Farouk: Debutante.

Somos poucos, mas só faz falta quem vai...

VIVA SANFERMIN!

GORA SANFERMIN!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Crónica San Fermin 2009: Beltrão

CAPÍTULO 1 – O COMEÇO

Indescritível.....esta é a primeira palavra que me vem à cabeça para definir as festas de San Fermin.Tudo começou no Sábado às 10:40. Apanhei o comboio com destino a Pamplona na estação de Atocha em Madrid. Já aí deu para ver como seriam os próximos dias.... Grande animação, grande festa e já a essas horas do dia muito alcool à mistura. Felizmente ainda estava sozinho por isso deu para chegar a Pamplona sóbrio. Às 13:40 coloco os pés no que me pareceu desde logo um cenário de guerra, tal era o número de “soldados” abatidos. Todos os cantos servem para dormir em Pamplona, desde a relva, os carros e até mesmo no chão. Em qualquer cantinho se pode descansar e retemperar forças para as horas seguintes.O caminho até à Plaza del Castillo demorou cerca de 20 minutos. Evitei apanhar o taxi, ao contrário do que me tinha dito o Cortes, por duas razões. Primeiro porque acho que estou cada vez mais forreta e segundo porque queria estar em contacto com a cidade desde o início. Acho que fiz bem. A amostra recolhida durante esses minutos revelaram que tinha chegado de facto ao sítio certo, mas com a roupa errada. 99% das pessoas estavam de calças brancas e camisa ou t-shirt branca. O que difere mesmo do Brasil no fim-de-ano é que em Pamplona se coloca um lenço vermelho à volta do pescoço e um cachecol também vermelho à volta da cintura! Não quis comprar logo o kit porque preferi que chegasse o nosso cabo para me aconselhar o melhor síto.

CAPÍTULO 2 – AS APRESENTAÇÕES

Após estar 1 horita à espera e de ter entrado em contacto com a minha primeira bebida alcoólica desta estância lá apareceram os meus companheiros de digressão. Dos 11 que vinham só conhecia o Cortes e o Afonso mas pelo estilo dos moços dava perceber ao longe que eram tugas. Apresentações feitas e primeiros abraços dados lá seguimos nós para a casa alugada que estava a apenas 100m da praça principal de Pamplona! Sim senhor, belo trabalho Cortes! Ficamos num anexo à casa principal que desde o início pareceu ser mesmo feito à nossa medida. Tinha nem mais nem menos que 12 camas e parecia mesmo uma camarata militar. Tendo em conta que tínhamos ido lá para a guerra estava mesmo perfeito!Deixamos as coisas em casa e fomos comprar os bilhetes para a corrida de touros. Mais uma vez o Cortes acertou em cheio na combinação porque, com mais ou menos discussão, passado meia hora já tinhamos bilhetes para todos! De qualquer maneira ainda faltavam um par de coisas.... Tinha que ir comprar o Kit de branco para a corrida e tinhamos ainda que ir ao supermercado. Ao que eu perguntei, “e porque é que vamos já ao supermercado? Porque é que não vamos amanhã já que hoje não vamos consumir o que comprarmos?” Aí os veteranos iam-me matando!!! Então não é que tudo o que comprarmos é para consumir durante a corrida?? Dá para acreditar? Na altura pensei que estavam a gozar comigo!!

CAPÍTULO 3 – A CORRIDA

Então lá fui eu já com roupa nova e completamente integrado para a minha primeira corrida de Touros! Foi nesta altura que me dei conta que eles tinham trazido outro elemento para a festa…. Era o Mexicano, um leitão assado vindo directamente das Caldas da Rainha! Como não poderia deixar de ser era também para ser consumido na corrida! Chegámos cedo à praça para ficarmos todos juntos e num lugar bom. A praça ainda estava vazia mas à medida que ia enchendo parecia que estávamos, como diria o Eduardo, no Texas! É indescritível a selvajaria que se vê…. Todos os grupos que chegam vêm devidamente equipados: Balde cheio de sangria, bastante comida e uma bisnaga (sim, uma bisnaga!!!) para encher de sangria e sujar toda a gente que está à volta. Na arena estava a tourada mas podia estar um jogo de futebol ou um concerto de rock… é indiferente porque ninguém olha lá para baixo! A festa é mesmo na bancada… bandas a tocar música, com toda a gente aos berros e bastante suja. Chega-se ao cúmulo de que quando se canta os parabéns a alguém esse suposto aniversariante é automaticamente bombardeado da cabeça aos pés com baldes de sangria…. Alucinante…. Antes de entrarmos na praça ainda tinha perguntado como é que íamos comer o leitão…. Depois de ver o que descrevi acima tudo fez sentido… com a mão, como não poderia deixar de ser! E estava óptimo! Do pouco que vi da corrida achei tudo giro excepto a parte do picador que me pareceu uma selvajaria. Acho que vou voltar a experimentar, duvido é que numa praça “normal” seja tão divertido! De qualquer maneira ainda deu para gritar uns vivas ao Joselillo, sem dúvida o toureiro mais popular desta corrida!

CAPÍTULO 4 – JANTAR E FIESTA

Depois da corrida e já todos completamente sujos, fomos jantar. Fomos ao Alberto um local calmo e tranquilo cuja melhor qualidade, ao contrário dos nossos amigos do Paco, era que se esqueciam de assentar muitas bebidas na conta. Após o jantar, e como não poderia deixar de ser, fiesta até altas horas. Embora sendo Sábado, é incrível a quantidade de gente que se estava a divertir até tarde!!! Isso também acontece porque a largada é às 8…. O que quer dizer que muitos nem se chegam a deitar!

Por falar em largada de touros…. Não….. não fui! Gostava de ter ido mas mais às 8 da noite e não 8 da manhã! É que nem para ir trabalhar acordo às 8 da manhã quanto mais quando estou de férias!

CAPÍTULO 5 – MAIS DO MESMO

No dia seguinte foi mais do mesmo! Desta vez já tínhamos comido o Mexicano por isso fomos a um restaurante chinês. E porquê a um restaurante chinês perguntam vocês. A resposta é simples…. Porque tudo o que sobra é colocado em tupperwares, leva-se para a praça e é óptimo para atirar ou aventar (aventar é o termo utilizado para definir a acção de atirar comida às ventas das pessoas) às pessoas! Espectacular!

Depois do almoço, supermercado e depois do supermercado corrida connosco! Desta vez ainda consegui ficar mais sujo, de tal forma que a minha T-shirt passou de branca a rosa parecia que tinha vindo de uma concentração Gay! No fim da corrida ainda fomos até à arena para levar o nosso cabo Cortes em ombros pela porta principal da praça! Mereceu! Foi a sua sexta presença, continua a ser o grande dinamizador e organizador, e sem dúvida foi o responsável por eu estar lá!

Nesse dia só o Cortes, o Peu e eu é que quisemos ir jantar. Quisemos…. mas não conseguimos porque já era tarde e não encontramos nenhum restaurante.... a probabilidade de encontrar um restaurante teria sido, provavelmente, maior se não tivessemos estado sentados no chão a beber gins tónicos durante 3 horas depois da corrida…. No problem! Come-se um bocadillo e já está! Outra vez grande festa até às tantas que até incluiu uma multa ao nosso cabo por urinar no meio da praça!!!

O pior destes dias foi mesmo acordar no dia seguinte! É que um corpo de quase 30 anos e depois de duas noitadas já não responde da mesma forma! De qualquer maneira a viagem de volta no comboio até correu bem…. Não era para mais…. Como o comboio estava todo de ressaca não se ouvia nem um pio….

CAPÍTULO 6 – RESUMINDO

Resumindo, foi espectacular! O problema é que mesmo eu descrevendo optimamente as Festas de San Fermin (o que não foi o caso!) só mesmo estando lá é que vão entender o que é estar em Iruña (o nome basco de Pamplona) nesta altura! Para o ano estou lá para conseguir a minha segunda estrela!

Viva San Fermin!
Gora San Fermin!
Aqui fivam 2 videos, que não sendo nossos, demostram um pouco do que se vive na corrida:


quinta-feira, 30 de julho de 2009

Crónica San Fermin 2009: Zé Barradas Rosado (Cabo Debutantes)

Foi com enorme orgulho, honra e satisfação que recebi o convite do nosso cabo para escrever uma crónica sobre a Digressão a Pamplona 2009, aceitei de imediato o convite mas de forma premeditada comecei a escrever as primeiras palavras duas semanas depois da nossa chegada, apenas para evitar que o meu discurso fosse consumido pelo facto de ter acabado de viver uma das experiências mais marcantes da minha vida...

A dificuldade com que saíram as primeiras frases cedo revelou a dificuldade desta tarefa que me tinha sido incumbida, na verdade escrever uma crónica sobre um acontecimento que apenas pode ser entendido quando vivido torna quase impossível qualquer tentativa de descrição….

Dessa forma, face a todas estas condicionantes resta-me pedir desde já desculpas se a minha crónica não reflectir de forma fiel tudo aquilo que foi a nossa digressão.

ERA UMA VEZ….
No início do ano em conversa com o Janjão, surgiu o tema de San Fermin e depois de palavra e meia a conversa terminou com a afirmação «…liga já ao Duarte para saber se pudemos ir…», dias depois veio a boa nova…PODIAMOS IR!!!!!

Falámos com uma rapaziada amiga para saber se queriam ir, e pouco tempo depois tínhamos 7 corajosos debutantes prontos a viajar para o desconhecido…mais tarde viríamos a perceber que o desconhecido afinal era o Paraíso…

Foram longos meses de espera, onde se afinaram as agulhas e onde se ultimaram todos os pormenores para que nada fosse deixado ao acaso, nesta etapa da viagem gostava de realçar o trabalho do nosso cabo que quanto a mim é o elemento que torna possível não só a realização da viagem como a execução da mesma com uma organização quase imaculada.

E assim tudo se conjugou na última combinação de todas «…sábado (dia 11 de Julho de 2009) às 7 da manhã no bar do aeroporto depois das passadeiras rolantes, têm lá umas imperiais belíssimas….». Às sete da manhã lá estávamos os 7 debutantes com os 3 GRANDES COLOSSOS das digressões a SAN FERMIN:
- Cabo Cortes
- Xico Garcia
- e uma espécie de ser humano que eu não sabia que existia… Afonsinho Nobre que em Pamplona se transforma em Gerente, mas que para mim ficará para sempre o RIFA (explicarei mais à frente)
- Viagem Lisboa-Madrid nada a declarar.
- Aeroporto de Madrid, 20 ou 30 latas para criar ambiente mas o mais importante foi a chegada de mais um veterano (que pelo que pude perceber o número de digressões em que participou é um assunto pouco consensual), Peu Torres de seu nome, Amarillo em San Fermin.
- Viagem Madrid-Pamplona, mais umas tampinhas de vodka e a vontade de chegar….
E assim finalmente chegámos a Pamplona, na verdade a primeira coisa que se nota assim que se chega a San Fermin para além do grande movimento de malta trajada de branco e encarnado, e agora temos de ser realistas, é sem duvida nenhuma o cheiro que existe no ar, é um cheiro inexplicavelmente forte e intenso que nem o nariz do mais experiente enólogo conseguiria decifrar, é algo que se deverá situar algures entre:
- Vomitado
- Vinho fermentado
- Mijo
- Merda
- Lixo
- etc
Mas enfim, passadas duas ou três horas já nem se nota (…primeiro estranha-se depois entranha-se…)
Fomos directos para a casa do Tio Jaime, que diga-se é a casa perfeita para a viagem perfeita…
De realçar a chegada de mais um debutante, que viria a demonstrar qualidades e ritmo de veterano, Beltrão de seu nome.
Para mim o primeiro grande momento da viagem acontece na compra dos bilhetes para as corridas a um xuleko espanhol, que afinal não eram bem o que tínhamos pedido, e neste capítulo resumo tudo numa frase «…XICO eres un MÁMON…».

Corridas, 3 corridas onde actuaram 9 brilhantes toureiros cada um com o seu nome de baptizo (Ah!!! o Padilla sei que esteve lá…), acho que é o que menos interessa para quem vai para as Andanadas Sol, na realidade as corridas são algo de sobrenatural, a malta vai carregada de litros e litros de vinho que se transforma em sangria já dentro da praça, parte dessa sangria chega inclusivamente a ser bebida, já que dentro da praça tudo é AVENTÁVÉL (para trás é que não pode ser nada…).

A gastronomia também não é deixada ao acaso, no intervalo aparece comida de todos os lados (também aventada…), de realçar o brilharete que fizemos na 1ª corrida com o «Mexicano» que além de estar saboroso q.b. serviu de moeda de troca para várias mãozadas de paella.

De arrepiar todas as músicas que se cantam, Chica Ye-Ye, El Rey, Eurovision…Enfim apenas quem já lá esteve poderá perceber o significado (leia-se Selvajaria…) de uma corrida em San Fermin.

Noite, bem a noite de San Fermin acaba por ser exactamente a mesma coisa que o dia (só que está escuro…), o álcool que se ingere o ritmo a que se bebe e as parvoeiras que se fazem são constantes durante 24 horas, a sensação com que se fica é que em qualquer momento do dia/noite podemos fazer a maior parvoíce que nos vier à cabeça que ninguém nos vai levar a mal, podemos até ser brindados com salvas de palmas.

Apesar de se terem passado algumas coisas dignas de destaque nas duas primeiras noites, na minha opinião e penso que na de todos foi na terceira noite que se atingiu o zénite da digressão, na realidade durante um par (largo) de horas todos os participantes da digressão tomaram de assalto o bar dos presuntos em plena Calle Estafeta, durante essas horas em que AKELA MERDA FOI NOSSA!!! foi-nos permitido quase tudo…bem quase tudo não, foi mesmo TUDO. Por exemplo, César «O Porteiro» Calmeirão beijou (entre homens e mulheres) mais de 40 pessoas sem a mais pequena tentativa de agressão, a minha pessoa ainda que de forma involuntária, aventou uma cabeçada na boca de um anão (aí com 1.9 m de altura e 100 kilotes) sem sofrer a mais pequena retaliação, ficando até um grande amigo do referido anão (por ele até tínhamos ficado intímos…). Na verdade o grau de loukura a que levámos aquele pequeno local, ao som de Thriller, Billy Jean, R.I.O., Follow the Leader, Morro do Dênde entre outros, atraiu centenas de pessoas entre os quais gajos, gajas, indecisos e outros, no entanto fosse qual fosse a percentagem de cada uma das «raças» nada interessava porque na realidade aquilo foi simplesmente NOSSO!!!!

Encierros, bem aqui as coisas piam de outra maneira…

Manhã de Domingo, encierro dos Miuras, os debutantes movidos por uma ignorância sem precedentes, saiem da cama meia hora antes do acontecimento sem terem a miníma noção de como e onde deveriam entrar, resultado, não conseguimos entrar, os touros passaram a 5 metros de nós mas vimos o encierro na televisão de um café….
De realçar a presença no encierro do nosso veterano Xico Garcia que se colocou na zona da entrada do Callejon, e que conseguiu apenas com o «Saber estar en su sitio» levar o tresmalhado Miura praticamente até à entrada da praça.
Manhã de Segunda, touros Fuente Ymbro, desta vez acordámos (debutantes) hora e meia antes da largada, entrei eu e o Gonçalo para a zona inicial do encierro. Foi uma longa hora de espera, onde entre o medo o pavor e a adrenalina discutimos qual a melhor zona para ficarmos (não fazíamos a miníma...) e a melhor maneira para corrermos (…lol). Assim que suou o foguete percebemos que as nossas combinações e tentativas de prognóstico de nada nos iam valer, pois entre a multidão que vem na frente dos bois, a policia a gritar «tienes q correr!!!» e a incerteza do sitio de entrada da manada, tudo se resume em poucos segundos com os touros a passarem a pouco mais de um metro de nós mas com uma palheta tal que tornou impossível acompanhá-los, ainda chegámos perto mas acabámos por ficar presos na entrada da Calle Estafeta.

Fica a promessa que para o ano irei tentar fazer melhor….assim os veteranos me ajudem…
Manhã de Terça, o encierro para nós já tinha sido umas horas antes nos Presuntos….
O encierro é para mim sem sombra de dúvida a «cereja no topo do bolo» de toda a digressão, numa viagem já por si caracterizada por emoções fortes viver o encierro por dentro faz-nos passar por momentos inesquecíveis, viajamos em poucos segundos entre o medo e a glória e todos aqueles segundos ficam marcados na nossa mente para o resto da vida…
De uma forma mais ou menos resumida foi esta a forma como eu vi e vivi esta grande viagem, realizada na companhia de alguns grandes amigos que tenho e de outros que espero que o venham a ser.
Resta-me por fim prestar a minha humilde homenagem aos veteranos que nos deram o privilégio de nos acompanhar nesta grande odisseia.

- Cabo Cortes – bem… como eu referi anteriormente, este homem é para mim a pessoa que torna possível toda a viagem, sem ele e sem a sua disponibilidade tudo seria muito mais difícil, para não dizer impossível.
Agradeço-te a forma como nos acolheste no grupo e nos integraste, e como forma de agradecimento proponho que sejas nomeado CABO VITALÍCIO das Digressões a San Fermin (sem hipótese de recurso).

- Xico Garcia – bem… quem conhece o pai deste veterano, percebe o significado da expressão, «Filho de peixe sabe nadar», o sentido de humor evidenciado quer pela sua qualidade quer pela sua constância fizeram me rir do princípio ao fim da viagem. Muito forte também na resistência demonstrada e nos sábios ensinamentos que nos foi dando em todas as vertentes da festa, membro imprescindível em qualquer digressão.

- Amarillo - dos 4 «velhotes» aquele que me pareceu mais recatado, no entanto a espaços podémos perceber realmente a fibra que existe no interior dum veterano, efectuou um voo na passagem das bancadas para o ruedo, que tal como muitos dos voos nos últimos tempos acabou em desastre, valeu pelo barulho que fez a bater no chão...

- Gerente – é difícil encontrar uma descrição para este ser, a sua presença é sinónimo de riso e boa disposição, êxitos como «Tombe La Neige», «Chica Ye-Ye», «L’Italiano Vero» e «Vais Partir» fazem parte do seu repertório de cantor, e saiem com uma frequência directamente proporcional ao álcool ingerido, sempre entremeadas com o seu movimento (em câmara lenta) de denilson sobre um copo de álcool (que normalmente acaba despejado). Muito forte também nas relações publicas.

Palavra também para todos os debutantes (incluindo eu), que para a primeira aparição estiveram, na minha opinião, à altura dos acontecimentos. Cada um no seu tranco, que apesar de ter estado longe do ritmo dos veteranos, foi o suficiente para conseguirmos criar um grupo unido e divertido.
Resta-me dizer que para mim esta foi só a primeira de muitas digressões, assim a sorte me permita…

Detalhes da digressão (pequenos momentos ocorridos durante a digressão, que pelo que nos fizeram rir, merecem ser contados)

- Todos os momentos em que o nosso Gerente se lembrou de cantar (este homem reinventa as letras de uma forma extraordinária)

- Chegada em directa de Xico Garcia a casa, passados 5 segundos depois de se deitar, afirma para si próprio (mas em voz alta), «…bem já descansi…» levantando-se em seguida.

- Em pleno jantar Gerente, coloca-se em cima da cadeira e num acto de loukura faz de improviso um verso que até lhe saiu razoavelmente bem, embebido nos aplausos no público tenta a execução de uma segunda sorte que simplesmente não saiu, em desespero e ainda em cima da cadeira o nosso Gerente olhando para nós pelo canto do olho afirma em voz baixa «…Ajudem-me…»

- Na viagem de regresso para Lisboa, ao entrarmos no avião, Gerente olhou para o número do seu lugar e num acto de humildade e sinceridade perguntou à malta que o rodeava «… a quem é que calhou a rifa?...»

Muitos outros momentos se passaram mas na verdade só me lembro destes…

VIVA SAN FERMIN!!!
GORA SAN FERMIN!!!

Grande Abraço

terça-feira, 28 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Digressão Sanfermin 2009: Reportagem

































A entrega do pañuelo ao Mexicano


Mais uma vez os veteranos juntos

Todos os debutantes


A entrega do pañuelo ao debutante Beltrão
O grupo finalmente completo e mais uns artistas
O desembarque do Mexicano

Entrega do kit oficial de 2009 a um dos elementos que faltavam

Ó Gerente não bebas tanto!
Cafetaria no Aeroporto de Barajas
Reparem bem nas 6 estrelas destes senhores!
O Grupo quase completo (faltavam 2)
Os debutantes
Os Veteranos
Entrega do pañuelo ao veterano Gerente