quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Digressão Sanfermin 2011- Crónica Gonçalo Lopes

E como uma imagem vale mais do que mil palavras, aqui vai a crónica do Gonçalo:

segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Puto, o medo é uma cena que... a mim não me assiste!"

O Gerente e o Mané têm de se por em campo para ver se descobrem onde esta personagem chamada Hélio vive nas Caldas da Rainha, para o convidarmos para a Digressão Sanfermin 2012.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Digressão Sanfermin 2011- Crónica Zep Pires da Costa


Meus amigos começo por escrever esta crónica com um agradecimento muito especial ao nosso Cabo Duarte Cortes em representação de todos os veteranos pela maneira como me receberam e me trataram todos aqueles dias magníficos que tive o prazer de passar em San Fermin. 

Nunca tinha ido a Pamplona anteriormente, só fui porque o nosso amigo Zé Maria vai casar em boa hora digamos porque se não fosse este pretexto provavelmente nunca teria conhecido uma das maiores Festas do mundo, adorei!

Saímos de Lisboa por volta das 7h da manha, a tripulação era composta pelos digníssimos; Bernardo D ´eça , Duarte Corte, João Braga, António grave, Eu, Salvador Manzarra e João Pedro Mendonça mais conhecido por Bezerra. A carrinha ia lotada ninguém se conseguia mexer não cabia mais nada, cada um de nós levava consigo um saco pequeno com roupa o indispensável  o resto era só bebidas e mais bebidas e um leitão, para fazer 8h e tal de caminho, mas quem corre por gosto não cansa e foi isso o que aconteceu!

Quando chegamos a Pamplona a primeira coisa que fizemos foi comprar (quem não tinha) as roupas adequadas para “lá feria” fomos á nossa casa muito apressadamente para deixar os sacos e seguimos para a rua dos bares, onde o nosso Cabo nos deu  a conhecer o ponto de encontro que era a Presuntaria, esse mítico bar que só não valia arrancar olhos tudo o resto era permitido. Rumo á corrida cada um dos debutantes levava consigo os baldes do vinho, o gelo, as bebidas e o leitão.  Já na praça “no hay entradas” juntamo-nos todos nas andanadas e lá começamos a fazer o nosso botellón com o leitão á mistura. A corrida muito sinceramente não a vi, só olhava para baixo quando a praça começava a cantar illa illa illa Padilha maravilha, fiz tudo naquela praça mas tudo mesmo. Nunca em toda a minha vida tinha assistido a uma corrida de toiros daquela forma tão diferente e especial com 5ou6 bandas a tocar ao mesmo tempo com as pessoas a bailarem a mandarem vinho para cima uns dos outros a comerem e tudo isto sem que houve uma chatice ou que alguém te levasse a mal.

Depois da corrida, continuamos a divertimo-nos pela noite/manha fora ate que o álcool nos derrotasse.

Os outros dias foram vividos com a mesma intensidade como se não houvesse amanhã. Quando acordávamos tomávamos um banho e íamos logo para a rua continuar a nossa guerra. Todas as tardes passávamos pelo melhor e mais bem conceituado restaurante de Pamplona o grande CHINES onde existiu um pouco de tudo desde beber penaltis de soja a agridoce passando por dormir nas casas de banho, eu sei lá… 
            
Para finalizar um abraço muito especial a todos por me terem feito desfrutar de momentos que já mais esquecerei, ao nosso Chico Garcia que foi passeado em ombros pelas ruas, ao nosso amigo Rambo por ter conseguido dormir 20h por dia, ao nosso amigo Brasileiro que eu e o Braga adoptamos e ficou a viver em nossa casa e a todos aqueles que fizeram com que esta viagem fosse o sucesso que foi! 
        
Só quem já foi a Pamplona é que sabe o que é Pamplona, não imaginam o tanto que é difícil tentar escrever sobre aquela feira tudo o que se lá passa e vive, por isso aconselho a quem não foi que vá, para tentar perceber tudo o que eu não consegui descrever e a quem foi que volte porque aquilo é imperdível.

Para o ano lá estarei!
Viva San Fermin!
Gora San Fermin!
Ya falta menos!

Um forte abraço.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Digressão Sanfermin 2011- Crónica Zé Costa


Malta,

Escrever sobre Pamplona e sobre aquilo que lá vivemos não é nada fácil! Para quem, como eu, não está habituado a escrever, nem sempre encontra a melhor maneira de transmitir aquilo que sente, o que se torna ainda mais complicado quando aquilo que se sentiu foi muito grande. Foi grande a alegria, foi grande a amizade, foi grande a camaradagem, foram grandes as camadas, foram grandes os dias e as noites, foi grande a Festa! (Parece que a única coisa que foi curta este ano foram os encierros).

Quando agora, já em Portugal os infelizes que ainda nunca foram a Pamplona me perguntam pelos toiros, a única coisa que posso dizer é que mal os vi. As recordações que ficam é dos tintos verano na presunteria, de ter andado atrelado a uma cadeira de madeira (as bebedeiras às vezes dão nestas coisas que não têm explicação), do almoço no chinês, de cantar a “Laranja da China”, e da meia barba do Tangerina, da passagem breve pela corrida de Sábado e de alguns (poucos) momentos da noite de sexta.

Para sempre ficará registado em auto da polícia de Navarra a fantástica detenção de 14 ou 15 javardanas portugueses, ainda hoje sem se saber bem porquê! Parece que se podia atirar vinho mas não tanto.

Agradeço a todos os mais experientes (alguns com 8 estrelas na camisola) pela forma como nos receberam e nos introduziram à festa. Deixo um abraço especial para o Duarte Cortes por todo o trabalho que teve na organização (uma gajo queria dormir….aparecia uma casa, um gajo queria ir à corrida…..aparecia um bilhete na mão, até malásias se arranjavam!) parabéns e obrigado. Obrigado especial também à pétala Zé Rosado pelo convite.

Agradeço aos que comigo debutaram na festa, fica a certeza que mais alguém percebe do que estou a falar quando recordo Pamplona.

Agradeço aos que chegaram depois de nós e que mantiveram a chama acesa (provavelmente até a aumentaram mas já não estava lá para ver).

Há situações em que um tipo tem saudades ainda antes de partir, esta foi uma delas.

Não percebo muito de Santos, mas cheira-me que o San Fermin deve ser dos melhores!

Abraço a todos e até para o ano.
Viva SAN FERMIN!
GORA SAN FERMIN!

Zé Costa

Digressão Sanfermin 2011- Crónica Tó Dentes


Gostava de começar a minha crónica com uma dedicação ao grande mentor das festas de San Fermin, Ernest Hemingway, para quem não sabe, o grande promotor destas grandiosas festas, no seu livro Fiesta.

Tal qual como este grande escritor escolheu este título para o seu livro, acho que eu também o vou utilizar para descrever a nossa digressão, pois não passou de uma grandiosa Fiesta e com grande animação.

Esta grande Fiesta começou, como não poderia deixar de ser com um casamento no Campo Pequeno, acho que isto não podia ser melhor para dar o mote da nossa digressão. Foi depois de uma boda de casamento, bem comidos e ainda melhor bebidos, que nos dirigimos ao nosso e querido aeroporto da Portela, viagem esta que começou logo com uma animação grande, pois acho e posso afirmar que o avião era “nosso”! Após uma viagem agradável de avião decidimos apanhar outros meio de transporte, pois Pamplona não e perto! (mas quem corre por gosto não cansa, ou melhor quem bebe por gosto não cansa mesmo nada). Então apanhamos um táxi, e fomos directos para a estação de Atocha onde tínhamos que apanhar o comboio, para essa grande cidade das fiestas de San Fermin. Ao sabermos que a viagem ira ser de 3h30, e como bons portugueses, quem vai para o mar avia-se em terra, foi o que fizemos, uma vaquinha entre todos e carregamos aquele comboio com umas bebidas! Nesta viagem começamos a delinear os nossos objectivos da nossa digressão (beber, festa, beber, musica beber, festa e beber!!!).

Depois de uma viagem longa, lá chegamos ao nosso destino, a tão esperada cidade de San Fermin. Ao chegarmos deparamo-nos logo com um bonito cenário, um bonito jardim com relva onde já dormiam e bebiam alguns dos guerreiros presentes na batalha. Ao vermos tal situação olhamos uns para os outros e dissemos, estamos como peixe na água, isto é a nossa praia.

Com a trouxa às costas seguimos estrada fora, para nos encontrarmos com o nosso Cabo Duarte e com o resto do grupo já presente que nos esperavam na praça central de Pamplona. Quando os encontramos foi novamente Fiesta, pois era o encontro esperado. Os nosso amigos guerreiros logo a contarem-nos histórias e os episódios dos seus dias de guerra, e nós a ganhar água na boca.

Posto isto, fomos a casa colocar as malas, comprar o nosso equipamento de guerra e seguimos para a monumental de Pamplona para “vermos” a grande corrida de touros. Como não podia deixar de ser um dos grandes momentos altos desta digressão, mas não pelo espectáculo que decorre na arena, mas sim na bancada. Isto sim a verdadeira tourada, com vinho, melão, laranjas etc. tudo para mandar uns ao outros e as varias bandas a tocar … a loucura poderei dizer!!!

Após a corrida seguimos para a nossa segunda casa, o bar dos presuntos, onde tudo se passava com a musica e com grande bebida, e ainda melhor algumas danças que ponham a população em delírio, como o break dance de Duarte ou o tractor do Tiago ou mesmo a dança do chapéu e outras danças de maior relevo!!!

No dia seguinte depois de umas horas na cama não muitas, dirigimo-nos a um dos melhores restaurantes do mundo, ou pelo menos gostamos muito porque íamos lá todos os dias, o grande chinês. Aqui se fizeram os discursos, beberam penalties diferentes, como o de soja ou o molho doce, e sem duvida se comeu grandes arrozadas. De realçar também o grande episódio do Chico Garcia que não só almoçou no Chinês como alugou um quarto ao Chinês, e logo o melhor quarto, que era o que tinha casa de banho privativa.

Após alguns episódios e de mais uma noite longa lá tivemos que regressar a Portugal, acho que todos já com muita saudade de voltar a San Fermin pois não dá para explicar o que se passa em Pamplona sem viver a Fiesta!

Logo e se tudo o permitir é com muito gosto que voltarei a San Fermin, para o ano há mais e lá estaremos!!!

Viva San Fermin!!! Viva!
Viva San Fermin!!! Viva!
Viva San Fermin!!! Viva!   

terça-feira, 19 de julho de 2011

Digressão Sanfermin 2011- Crónica Filipe Mendes


Bem, nem sei bem como começar esta minha crónica sobre o San Fermin…é inexplicável tudo o que se passa em Pamplona, mas vou tentar explicar um bocado (porque algumas partes não me recordo na perfeição) do que se passou nestes dias!

Já a algum tempo que pensava em participar nesta digressão e este, com o casamento do nosso amigo Zé Maria cortes, resolvemos fazer uma despedida de solteiro para ele em Pamplona e lá partimos nós em direcção a algo do qual já tínhamos ouvido falar, mas agora depois de lá ter estado, algo que nem sequer nos passava pela cabeça, algo que não se consegue explicar, algo que tem que ser vivido!!!

Tudo começou às 7 horas da manhã de domingo com o apanhar do voo para Madrid, vindos directamente do casamento do nosso amigo João Mantas e pika, razão pela qual não pudemos iniciar a digressão na 6ª feira com todos os veteranos! À chegada ao aeroporto a Madrid foi apanhar um táxi até a estação de Atocha para depois apanhar o comboio, fazendo uma paragem antes para nos abastecermos de algumas bebidas para as 3horas que se seguiam no comboio! Foram 3horas, com algum álcool e muita cantoria a mistura, em que já começamos a sentir um pouco do espírito que íamos viver nos próximos dias…

À chegada a Pamplona, mal saímos um do comboio começamos a sentir um cheiro inexplicável (que quando o senti pela primeira vez pensei que não o iria aguentar, hoje sonho em acordar e sentir aquele cheiro novamente) e o largo em frente a estação dos comboios mais parecia um campo de batalha, tal não era a quantidade de “cadáveres” espalhados pelo chão!! Lá apanhamos um autocarro e fomos ter com o nosso cabo cortes e mais alguns elementos da digressão que já lá estavam, para comprarmos o nosso equipamento para Pamplona e nos instalarmos. Alguns foram para a casa do tio Jaime e outros para outra casa. Eu tive o prazer de ficar na casa do tio Jaime (e que bela casa, mesmo ao lado da nossa primeira casa, a presunteria!) com os veteranos Duarte Cortes, Chico Garcia e Ricardo Prieto!

Colocadas as malas em casa e já devidamente trajados fomos a procura de algum sítio para comer qualquer coisa e depois rumar a primeira corrida de toiros de alguns elementos…
A corrida é das melhores partes de toda a digressão, tudo interessa menos o que se passa na arena! Os bombardeamentos de vinho, todo sujo, as bandas a tocar, tudo a dançar…é um espectáculo inexplicável só possível no san fermin!! o único toureiro que se prestou a mínima atenção foi o padilla, toda a praça a cantar para ele, illa  illa  illa, padilla maravilha!!!que espectáculo…. Só espero que o joãozinho caldeira volte para o ano para viver o espírito destas corridas, pois a única corrida que foi, dormiu do princípio ao fim!
Depois da corrida segui com o veterano Chico Garcia, acho q nem jantar fomos, para copos e mais copos, estendo se a noite ate altas horas da madrugada\manha num ambiente de pura diversão e loucura!!

O segundo dia começou cedo, por volta das 10.30/11h da manha já me encontrava na presunteria com o Chico Garcia, António Grave, Tita e mais 4 amigos ribatejanos que ali encontramos…Quando entro a esta hora na presunteria a esta hora e vejo tudo a beber copos, musica e tudo a dançar não queria acreditar…

Depois com a chegada de mais alguns elementos desta digressão fomos até ao chinês almoçar. O chinês foi outro dos momentos altos desta digressão…de tudo um pouco se passou neste almoço! Só em frascos de soja e agridoce bebidos de penalti demos prejuízo a casa!

No fim do almoço esperava-nos um momento, do qual não estávamos a espera…ter que carregar o veterano Chico Garcia até casa, pois devido ao cansaço de todos estes dias estava com um pouco de sono…foi a chamada verdadeira saída em ombros!

Depois de almoço, apenas eu o fred e o Cabral fomos para a corrida! Mal entramos perdemo-nos, mas nem por isso me diverti menos! Bebi, comi, aventei vinho, tudo com os amigos espanhóis que por lá se encontravam e me acolheram! Foi um espectáculo mais uma vez estar numa corrida daquelas!

A seguir a corrida, da qual sai um pouco antes de acabar, fui ter a presunteria onde pude assistir a um show de break dance do nosso cabo…lindo!

A hora jantar, regressamos ao chinês, para mais uma refeição onde se manteve o nível do almoço, e depois foi mais do mesmo…mais uma noite de inteira diversão em que passamos momentos únicos e que só se vivem no san fermin!!!

A viagem de volta foi ferradinho a dormir no comboio e no avião…depois destes dias o corpo já pedia algum descanso!

Resumindo, Pamplona é um daqueles sítios que se tem que ir e viver para se saber o que é! Por muitas palavras que sejam escritas, nunca vai ser possível descrever o que lá se vive!! Um agradecimento especial ao nosso cabo pela maneira como se entrega a organização desta digressão, estando tudo organizado na perfeição!

De uma coisa tenho a certeza, para o ano voltarei ao SAN FERMIN!!!

VIVA SAN FERMIN!!!

GORA SAN FERMIN!!!